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A mulher está ao lado do homem para o que der e vier.
O homem está do lado daquela que vier e der!
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
o resto é silêncio - PAGU
Pagu, uma mulher prafrentex, que fumava, cortava os cabelos curtos, falava palavrão, casou-se com um homem divorciado para depois ela própria se divorciar. Uma mulher que buscou e muito ser feliz, como todas nós em um mundo que não permitia esse tipo de absurdo! Dizem que a maior obra de Pagu foi a sua vida...
Minha heroína... Jornalista, escritora, militante comunista, Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, foi uma das grandes vozes da vanguarda de seu tempo. Nascida na cidade paulista de São João da Boa Vista, onde se formou professora, ela não tinha nada das meninas do interior. Pintava os lábios de roxo, usava decotes e roupas transparentes e fumava em público. Aos 18 anos, rompeu com a família e foi praticamente adotada pelo casal Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Um ano depois, fez parte do movimento da Antropofagia. Em 1930, casou-se com Oswald, com quem teve seu primeiro filho, Rudá. Integrante do Partido Comunista, Pagu foi presa e torturada por participar de manifestações políticas. Em 1933, ela publicou, com o pseudônimo Mara Lobo, o livro Parque Industrial, documento sobre a vida da classe trabalhadora paulista no início do século. Em 1950, foi candidata a deputada pelo Partido Socialista Brasileiro. Lançou também a Famosa Revista, em que criticava a esquerda nacional, o jornal A Vanguarda.
"Pagu tem os olhos moles uns olhos de fazer doer. Bate-côco quando passa. Coração pega a bater. EH, PAGU EH! DÓI PORQUE É BOM DE FAZER DOER!"
Minha heroína... Jornalista, escritora, militante comunista, Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, foi uma das grandes vozes da vanguarda de seu tempo. Nascida na cidade paulista de São João da Boa Vista, onde se formou professora, ela não tinha nada das meninas do interior. Pintava os lábios de roxo, usava decotes e roupas transparentes e fumava em público. Aos 18 anos, rompeu com a família e foi praticamente adotada pelo casal Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Um ano depois, fez parte do movimento da Antropofagia. Em 1930, casou-se com Oswald, com quem teve seu primeiro filho, Rudá. Integrante do Partido Comunista, Pagu foi presa e torturada por participar de manifestações políticas. Em 1933, ela publicou, com o pseudônimo Mara Lobo, o livro Parque Industrial, documento sobre a vida da classe trabalhadora paulista no início do século. Em 1950, foi candidata a deputada pelo Partido Socialista Brasileiro. Lançou também a Famosa Revista, em que criticava a esquerda nacional, o jornal A Vanguarda.
"Pagu tem os olhos moles uns olhos de fazer doer. Bate-côco quando passa. Coração pega a bater. EH, PAGU EH! DÓI PORQUE É BOM DE FAZER DOER!"
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